Ovo de Páscoa envenenado: perícia identifica uso de pesticida altamente tóxico

O governador Carlos Brandão informou pelas suas redes sociais que foi confirmado o uso de pesticida altamente tóxico no ovo de Páscoa, no caso de envenenamento em Imperatriz. A suspeita do crime, identificada como Jordélia Pereira Barbosa, de 35 anos, já está presa e o inquérito foi concluído e encaminhado à Justiça. 

No dia 20 de abril ela foi transferida de Santa Inês para a Unidade Prisional de Ressocialização Feminina (UPFEM), em São Luís e deve permanecer à disposição da Justiça.

O crime

Jordélia é suspeita de envenenar três membros de uma mesma família; a mãe, identificada como Mirian Lira Rocha, de 38 anos e os seus dois filhos: Luís Fernando Rocha Silva de 7 anos e Evely Fernanda, de 13 anos. Os três consumiram um ovo de Páscoa em Imperatriz. Jordélia seria a ex do atual companheiro de Mirian Lira.

Luís Fernando foi a primeira vítima. A irmã, Evely Fernanda não resistiu ao envenenamento e foi a óbito no dia 22 de abril. Evely estava internada desde o dia 16 de abril, data em que comeu o ovo envenenado. De acordo com o boletim médico, a paciente teve choque vascular refratário associado a múltipla falência dos órgãos.

A mãe das crianças, Mirian Lira Rocha, de 38 anos, também sofreu intoxicação e esteve internada; ela recebeu liberação para acompanhar o velório e o enterro da filha.

Por oimparcial