Com a usurpação das terras indígenas, na década de 1750, pelo Marques de Pombal, e a consequente expulsão dos jesuítas de todo território pertencente a Portugal, a Aldeia da Doutrina foi elevada a categoria de Vila, recebendo a denominação de ‘Vila Nova de Vinhais”, em alusão à uma das mais antigas vilas portuguesas, Vinhais – como era costuma à época, de batizar cidades no Maranhão – e no Brasil, antigas colônias – com o nome de cidades e vilas portuguesas.
A então igreja existente é elevada à Paróquia, com a denominação de “Paróquia de São João dos Poções”. Posteriormente, da Vila de Vinhais. Era o ano de 1757.
A 1º de agosto de 1757 – data da elevação da então Aldeia da Doutrina à categoria de Vila – foi criada a freguesia de São João Batista de Vinhais atendendo a Resolução Régia de 13 de julho de 1757. Essa configuração se estende até 1835, quando há o esbulho das terras indígenas e a Vila de Vinhais é incorporada ao Município de São Luís, como Distrito. No entanto, sua Igreja permanece como sede de Paróquia.
No ano de 1997, com a construção da Igreja de Nossa Senhora de Fátima da Foz do Rio Anil, a sede da Paróquia foi transferida para aquela Igreja. A de São João Batista perde o status de sede da Paróquia, então. Os moradores da Vila e do Recanto protestam, junto à Cúria Metropolitana. E conseguem o retorno da sede por ocasião do 4º Centenário de comemoração da primeira missa rezada, em 20 de outubro de 2012. Voltamos a ser sede de paróquia.
Próximo a completar 270 anos (2027) como paróquia – e 13 anos, este ano, de sua restituição – quando, mesmo devemos comemorar esta data? 13 de julho? 1º de agosto? Ou 20 de outubro? Sou pelo 13 de julho – completados 268 este ano.
Preparemo-nos, então, para comemorar tres datas festivas – a Festa das Águas, em junho, por ocasião das Festas Juninas, onde se comemora São João Batista, o 20 de outubro, dará da primeira missa rezada, e agora, 13 de junho, data da elevação à Paróquia…







