Em 2021, Júnior Garimpeiro foi preso após ficar foragido por duas semanas. Ele era um dos alvos da Operação Curimã, da Polícia Federal, que investigava uma organização criminosa responsável por desmatar mais de 60 mil hectares de floresta para abrir garimpos ilegais de ouro em Centro Novo do Maranhão.
Segundo a PF, os garimpos utilizavam substâncias tóxicas como mercúrio e cianeto, provocando danos ambientais, inclusive no rio Maracaçumé.
Durante a operação, foram apreendidos escavadeiras, armas de fogo, munições, dois quilos de ouro e veículos. O prefeito se entregou na sede da Polícia Federal, em São Luís, e foi encaminhado ao Complexo Penitenciário de Pedrinhas.
As investigações apontaram que a organização criminosa da qual o prefeito seria integrante atuava há pelo menos três anos, com forte influência política e econômica na região.
Os crimes investigados incluem usurpação de bens da União, mineração ilegal, porte ilegal de arma de fogo e associação criminosa. As penas somadas podem ultrapassar 20 anos de prisão.
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2025/A/A/hTx9r8R8am0ElXyq9Waw/whatsapp-image-2025-11-13-at-08.35.47.jpeg)