MAC bate o Imperatriz e levanta a taça de campeão estadual 2025

A festa foi do Maranhão Atlético Clube na final do campeonato. Jogando no Estádio Castelão, na tarde deste sábado(17), o Quadricolor derrotou o Imperatriz por 2 a 0 e conquistou o título máximo da competição. O resultado também garantiu aos atleticanos sua presença na Copa do Brasil de 2026 e Copa do Nordeste do mesmo ano, na fase de grupos. O feito foi bastante comemorado em grande estilo, no gramado, nas arquibancadas, e continuou nos arredores do estádio.

O jogo

O Maranhão entrou em campo com dois sérios desfalques. O goleiro Jean, suspenso pelo terceiro cartão amarelo, que só foi confirmado momentos antes da partida, e o zagueiro Júlio Nascimento, que acusou uma indisposição estomacal. Os substitutos foram Vitão e Fernando, respectivamente. Por sua vez, o Imperatriz não pôde contar com o apoiador Gleydson.


O primeiro tempo foi marcado pelo equilíbrio de forças. A equipe visitante começou com muita disposição, mas sem conseguir êxito nas finalizações. Somente aos 19 minutos, numa bola lançada para a direita, Wyldson bateu de longe, forte, o goleiro Vitão defendeu parcialmente e a defesa afastou o perigo. Os atleticanos responderam com uma jogada individual de Ryan, que foi à linha de fundo e cruzou, o goleiro Redson deu rebote e Clessione desviou para o gol, mas o zagueiro André Penalva salvou quase debaixo da meta.


A partida caiu muito de produção, com excesso de faltas cometidas no setor do meio-campo. Bem marcado, Papel, o artilheiro colorado, pouco apareceu até mesmo quando aconteceram cobranças de falta pelo alto, tentando encontrá-lo para o cabeceio. Já o Maranhão, que a princípio explorava mais o lado esquerdo com Mikéas, passou a apostar nas jogadas individuais de Ryan pela direita. O lateral Wesley Santos, porém, fazia boa marcação.


Quando o jogo se aproximava do término da etapa inicial, o time maqueano forçou três repetidas cobranças de escanteios. Numa delas, quase André Radija faz um gol olímpico. O goleiro Redson, no entanto, evitou a queda de sua meta. Aos 47 minutos, novamente Radija cobrou com efeito, a defesa deu rebote e o atacante Ryan pegou de primeira, pelo alto, encobrindo o goleiro colorado. Golaço! MAC 1 a 0. Na comemoração do atleta atleticano, o zagueiro Felipe Almeida o agrediu com empurrões e acabou sendo expulso.

Atacante Ryan marcou um golaço que abriu o caminho da vitória. (Foto: Yuri Oliveira/MAC)


No segundo tempo, com um jogador a menos na defesa, o técnico do Imperatriz voltou com Rony no lugar de Felipe Macena. O Imperatriz, apesar de inferiorizado no marcador, recomeçou com muita disposição e buscando o empate. Ao avançar suas linhas, porém, deixou um espaço no lado direito do ataque maqueano, onde o meia Jorge entrou em velocidade e cruzou rasteiro para Mikéias finalizar: 2 a 0 aos 12 minutos.


Com a vantagem no marcador, o Maranhão muito cedo tentou garantir a vitória e acabou dando espaços para o adversário, que foi pra cima e dominou o jogo dos 20 aos 35 minutos. A defesa maqueana, todavia, suportava a pressão e afastava todas as bolas levantadas na área. O técnico Marcinho buscou a correção da postura da equipe, fazendo todas as cinco substituições que tinha direito.


De tanto avançar, a defesa do Imperatriz ficou exposta aos contragolpes e só não sofreu o terceiro gol devido a três grandes defesas do goleiro Redson. Os cinco minutos finais foram de domínio do MAC, administrando o resultado e o título.


FICHA TÉCNICA
Campeonato Maranhense – decisão, 2ºjogo
Local: Estádio Castelão
Início:15h30
Árbitro: Paulo José Souza Mourão
Assistentes: Elson Araújo da Silva e Edna Cristina Ferreira
Cartões Amarelos: Maranhão: Ryan e Dudu
Imperatriz: Felipe Macena, Jeferson Prill, Negueba, Cloves e Fabrício
Cartão Vermelho:Felipe Almeida, do Imperatriz
Renda e público: Não divulgados
MAC: Vitão; Igor Nunes, Fernando, Arlan (William Sergipano) e André Radija; Dudu (Bedeu), Railson e Jorge (Vagalume); Ryan (Franklin), Clessione e Mikéias (Dieguinho).
Técnico: Marcinho Guerreiro
IMPERATRIZ: Redson; Fabrício (Xinayder), André Penalva, Felipe Almeida e Wesley Santos; Jefferson Grill (Yúri), Felipe Macena (Rony), Clóvis e Wyldson (Negueba); PH (Café) e Papel.
Técnico: Jheimy Carvalho