O campeão maranhense fez um primeiro tempo arrasador, marcou três gols e teve chance de balançar a rede mais vezes. O placar foi inaugurado no momento em que o time atleticano já dominava o adversário. No cruzamento perfeito de Ryan pelo lado esquerdo, Clessione “mergulhou” de cabeça para fazer 1 a 0 aos 11 minutos.
Justificando a vantagem no placar, o MAC buscou o segundo gol, obrigando o goleiro do time paraense a fazer uma defesa difícil no chute de Ryan pela direita. Cinco minutos depois, o mesmo Ryan fez 2 a 0, com um chute rasteiro, depois da jogada de Arilson, do lado esquerdo e do “corta luz” do meia Vagalume.
Estava muito fácil e o terceiro gol era iminente. A vantagem foi ampliada quando Rafael fez jogada individual, enganou dois zagueiros e bateu colocado, no canto esquerdo, aos 31 minutos. Ainda na etapa inicial, por muito pouco o MAC não fez o quarto gol em finalizações de Dudu (de falta) e Ryan, que chegou a driblar o goleiro, mas se atrapalhou e fez um passe para o lado, onde não se encontrava nenhum companheiro de ataque.
O único lance de perigo da Tuna foi na cobrança de um escanteio por Germano, quase fazendo um gol olímpico, porém, o goleiro Jean desviou a bola, evitando o tento da equipe cruzmaltina do Pará.
Na etapa final, o Maranhão voltou com a mesma disposição, porém, desperdiçando várias oportunidades. Em uma delas, aos cinco minutos, Vagalume recebeu livre na direita, cruzou rasteiro para a pequena área, mas Clessione chegou atrasado e desperdiçou.
O quarto gol só surgiu em jogada de contragolpe quando Ryan finalizou, a bola bateu na zaga e na volta sobrou para o cabeceio de Clessione aos 19 minutos. A Tuna parecia sem capacidade de reação, mas aos poucos foi equilibrando as ações depois das cinco alterações feitas pelo técnico Marcinho.
O gol de honra da Lusa paraense aconteceu em jogada individual de Ronald, aos 35 minutos, quando ele levou vantagem sobre três defensores do MAC e chutou, a bola desviou em um dos zagueiros e enganou o goleiro Jean. Os minutos finais foram de nervosismo da pequena torcida atleticana, porque a equipe visitante por pouco não fez o segundo gol.
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Por imparcial