Tainá Sousa e outros influenciadores são investigados por promover apostas ilegais e lavar dinheiro
De acordo com os levantamentos da polícia, o grupo atraía vítimas por meio de promessas de lucros fáceis em plataformas de apostas do tipo caça-níquel.

A Polícia Civil do Maranhão deflagrou nesta quarta-feira (30) a Operação Dinheiro Sujo, com o intuito de desmontar uma suposta organização criminosa que promovia jogos de azar e realizava lavagem de dinheiro por meio das redes sociais. A ação, conduzida pela Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic), ocorreu em São Luís e incluiu o cumprimento de mandados de busca e apreensão, além do sequestro de bens de alto valor.
Entre os investigados está a influenciadora digital Tainá Sousa, conhecida por divulgar o jogo ilegal apelidado de “Tigrinho”. Policiais cumpriram mandado em sua residência, onde foram apreendidos eletrônicos e documentos que poderão auxiliar nas próximas etapas da investigação.
De acordo com os levantamentos da polícia, o grupo atraía vítimas por meio de promessas de lucros fáceis em plataformas de apostas do tipo caça-níquel. Influenciadores eram pagos para estimular seguidores a realizar depósitos nas plataformas. A operação identificou ainda uma gerente encarregada de coordenar grupos de WhatsApp voltados à captação de apostadores, além de uma advogada responsável por dar aparência legal ao dinheiro obtido ilicitamente.
A mulher apontada como líder do esquema tem passagens anteriores por furto qualificado e maus-tratos contra animais. Em uma das ocorrências, ela admitiu o uso do cartão de crédito de uma pessoa falecida no dia da morte. Em outro caso, publicou nas redes sociais um vídeo em que forçava seu cão a ingerir bebida alcoólica.
Por determinação judicial, foram bloqueados R$ 11,4 milhões em contas bancárias dos investigados. Também foram sequestrados bens de luxo, incluindo uma Range Rover Velar, uma BMW, uma Toyota Hilux e uma moto aquática.
Por oimparcial