Destroços começam a ser retirados após implosão da ponte entre Tocantins e Maranhão
Máquinas trabalham para tirar os destroços da Ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que foi implodida no último fim de semana. Serão quebradas e retiradas 7,5 mil toneladas de concreto, asfalto e estrutura metálica. A ação é necessária para que a nova estrutura seja construída no mesmo local. A previsão é que ela seja entregue ainda neste ano, segundo o DNIT.
A próxima etapa após a implosão é a limpeza do local. Por meio de uma técnica chamada de fragmentação mecanizada, os escombros e o pilar que permaneceu em pé serão removidos. Segundo o diretor de infraestrutura rodoviária do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), Fábio Pessoa da Silva, quando boa parte do concreto for retirado as obras darão início.
"O serviço de limpeza será priorizado exatamente nos pontos onde vão ser executados as novas fundações, da nova estrutura. Ela já começa de imediato, assim que conseguirmos fazer boa parte da limpeza do trecho implodido. Lógico que existem problemas que podem acontecer durante a execução de qualquer contrato, ainda mais em uma ponte desse tamanho, mas o planejamento e execução da obra são plenamente factíveis para gente executar esse ano", explicou.
A ponte foi derrubada na tarde de domingo (2). As estruturas receberam cerca de 250 kg de explosivos. Eles foram disparados por etapas, com uma diferença de milésimos de segundos. A implosão durou menos de 15 segundos
O engenheiro de minas Manoel Jorge Diniz Dias foi o responsável pela implosão da ponte. Ele considera que a ação foi um sucesso e gerou baixas vibrações na barragem, ferrovia e casas próximas ao rio Tocantins.
"A avaliação é muito positiva no sentido de classificar a operação como bem sucedida em todos os aspectos. Destacando sempre a figura da segurança. Tivemos duas detonações em sequência. Importante isso para que não ocorresse uma sobreposição e pudesse causar uma vibração maior. A previsão sempre foi de valores muito baixos para todas as estruturas, barragem ferrovia e casas", contou.
Por Ana Paula Rehbein, Stefani Cavalcante, g1 Tocantins e TV Anhanguera