“O Janeiro Roxo reforça a importância do diagnóstico e tratamento da hanseníase em parceria com os 217 municípios. Neste mês, realizamos busca ativa em 2.500 crianças, mostrando o impacto dessa mobilização no cuidado da população”, destacou o secretário.
A iniciativa busca promover o diagnóstico precoce e o tratamento gratuito pelo SUS, realizar a busca ativa de novos casos, sensibilizar os profissionais de saúde e combater os estigmas associados à hanseníase.
Dados sobre Hanseníase no Maranhão
Segundo o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), o Maranhão é o segundo estado com maior número de casos de hanseníase no Brasil e o primeiro no Nordeste. Em 2023, foram registrados 2.381 novos casos, sendo 171 em menores de 15 anos. Os municípios com mais casos foram:
- São Luís (312);
- Codó (112);
- Imperatriz (108);
- São José de Ribamar (95);
- Timon (78).
A superintendente de Epidemiologia da SES, Dalila Santos, enfatizou: “Nosso objetivo é aumentar a detecção de casos para compreender o cenário epidemiológico e interromper a cadeia de transmissão da doença”.
A hanseníase é uma doença que afeta a pele e os nervos periféricos, podendo causar incapacidades físicas se não tratada. Os sintomas incluem manchas com perda de sensibilidade, caroços doloridos, sensação de choque nos membros e áreas sem suor ou pelos. O tratamento é gratuito e está disponível pelo SUS.
Fonte: Governo do Maranhão